Ennahda 2012 – primeiro ano do exercício partilhado do poder na Tunísia

, par  ASCHI Youssef, AVON Dominique, Religioscope

Neste artigo, Dominique Avon e Youssef Aschi interrogam-se sobre a evolução da Tunísia desde a « revolução do jasmim », sobre o lugar da religião neste contexto novo e sobre a natureza do movimento Ennahda – e do seu fundador Rachid Ghannouchi. Os autores defendem assim uma continuidade entre as escolhas do gouverno de transição dirigido por Beji Caïd Essebsi até às eleições do outono 2011, e o da troïka no poder reunindo o chefe do governo Jebali (Ennahda), o presidente da República Marzouki (CPR), e o presidente da Assembleia Ben Jaafar (Ettakatol). Além disso, o texto define o Ennahda como um movimento musulmano « integralista » que adopta numerosas capacidades de transacções, de compromissos e pragmatismo para com as outras partes da sociedade tunesina. Três sectores parecem no entanto escapar ao controlo do partido: o UGTT, a Universidade e os mídias. Por outro lado, Dominique Avon e Youssef Aschi apreendem o movimento Ennahda em relação ao contexto actual de debates em volta da futura constituição e da mobilização do referencial islâmico.

Ennahda 2012 - première année de l’exercice partagé du pouvoir en Tunisie

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