De 17 de outubro a 20 de novembro, uma comitiva de lideranças indígenas visitará 12 países europeus para denunciar as graves violações que estão ocorrendo aos povos indígenas e ao meio ambiente do Brasil desde a posse do presidente Jair Bolsonaro, em janeiro deste ano.
Realizada pela (...)

A União Europeia (UE) está atualmente negociando com a Tunísia um acordo de livre-comércio abrangente e aprofundado (ALECA). Nós, organizações e movimentos de luta europeus, denunciamos a ALECA e o seu carácter violentamente neocolonial. Em solidariedade com as organizações tunisinas que se opõem a este acordo, apoiamos as suas mobilizações contra as políticas liberais impostas pela Europa.

Solidariedade com os prisioneiros do Hirak do Rif, detidos após uma campanha pacífica em prol dos mais elementares direitos sociais em Marrocos.

A repressão judicial tornou-se uma nova arma dos Estados na luta contra o protesto social.

O último caso que motivou nossa reação envolve a condenação de 6 jovens pelo morte em um incêndio de um trabalhador de 71 anos durante uma manifestação de rua em 21 de maio de 2016. Essas pesadas sentenças para um caso altamente mediatizado levantam muitas dúvidas e tornam possível afirmar a existência de uma estrutura policial e judicial para encontrar culpados.

Milhares de manifestantes comprometidos com a mudança não-violenta em todo o mundo vão marchar da Índia, Bélgica, França, Alemanha, Suécia, Mali, Senegal, Espanha e outros países para Genebra (Suíça).

As pessoas que ocupam um lugar central na campanha de Jai Jagat são aquelas vindas da base da hierarquia socioeconômica: comunidades indígenas, grupos socialmente discriminados; pequenos agricultores e comunidades sem terra; refugiados e habitantes de áreas de conflito; e pessoas deslocadas em função da crise ecologica.

O Fórum Social das Migrações (FSMM) está em andamento para o México, entre 2 e 4 de novembro de 2018. O fórum se articula com um processo mais amplo de mobilizações: A [Caravana Migrante->http://carovanemigranti.org, saindo da Tunísia, atravessou a Itália e a Frância, em articulação com a (...)

Nós, organizações que participamos do processo de facilitação do Fórum Social Mundial 2018, realizado de 13 a 17 de março, em Salvador, testemunhamos e participamos do encontro de 80 mil vozes, vindas de enorme diversidade das lutas sociais de todo o mundo, para afirmar sua capacidade de (...)

A Via Campesina e seus aliados exigem o fim da OMC e do sistema de Acordos de Livre Comércio (ALC), com base nas muitas delegações reunidas nesta ocasião. Depois desse novo fracasso da OMC, os negociadores da liberalização do comércio continuarão a buscar outras formas de alcançar seu objetivo. Mesmo os programas essenciais de armazenamento público não foram permitidos, apesar da cláusula de paz adotada em 2013.

A Via Campesina continuará, portanto, a lutar fortemente contra as ameaças da OMC e de todos os acordos de livre comércio, pelo direito à soberania alimentar dos povos.

Nós convidamos vocês a se juntarem ou assistirem às atividades prévias (entre abril e outubro de 2018) ou durante o Fórum de México em novembro de 2018.

Este Fórum tem uma concepção ativa e protagonista da migração. Para nós, migrar é resistir, é construir e transformar. Fazemos um apelo a todos os e as migrantes para se mobilizarem localmente e regionalmente rumo ao Fórum do México.

De 13 a 17 de março de 2018 será realizada uma reunião do Fórum Social Mundial em Salvador, Bahia, Brasil.

Tendo essa reunião como preâmbulo, será realizado no México, de 2 a 4 de novembro de 2018, o Fórum Social Mundial das Migrações. Como parte do processo de construção do Fórum, lançamos esta Convocatória para criarmos juntos o lema do #FSMM2018Mexico.