Os movimentos « islâmicos » vivem uma crise grave
Este texto de Yamin Makri fala das fraquezas estruturais dos movimentos islâmicos quanto à sua força de contestação ao invés de fazer propostas. Antigamente legitimadas pelo seu combate contra o colonialismo e as ditaduras árabes apoiadas pelo Ocidente, esses movimentos devem hoje fazer face ao teste do poder. O « bricolage » nas tomadas de posições públicas e certas alianças seriam assim hoje objecto de incompreensões por parte de militantes comprometidos. A omnipresença e o transfronteirismo do consumismo, da indecência, do culto do lucro e da publicidade são denunciadas desde logo pelo autor. Ele lamenta nomeadamente o despejo destes males contemporâneos nos discursos e os alvos dos movimentos islâmicos. Face a um mundo mundializado, apátrida e sem religião, Yamin Makri defende uma mudança no quadro do tawhîd.