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Grupos de trabalho temporariamente finalizados

  • O islão polًítico

    , por AMIN Samir, E-Jossour

    Não estamos aqui a lidar com movimentos religiososo em si – os diversos grupos são bastante próximos uns dos outros – mas com algo muito mais banal: organizações políticas cujo objectivo é a conquista do poder, nem mais nem menos. Se essas organizações se cobrem com a bandeira do islão, é (...)

  • Os movimentos « islâmicos » vivem uma crise grave

    , por MAKRI Yamin, Oumma

    Este texto de Yamin Makri fala das fraquezas estruturais dos movimentos islâmicos quanto à sua força de contestação ao invés de fazer propostas. Antigamente legitimadas pelo seu combate contra o colonialismo e as ditaduras árabes apoiadas pelo Ocidente, esses movimentos devem hoje fazer face (...)

  • Que futuro para o « Islamismo » ?

    , por BURGAT François, Le Monde des Religions

    As primeiras eleições livres no Egipto e na Tunísia mostraram que a preocupação prioritária dos eleitores do Magreb et do Próximo Oriente não era de expulsar, como os revolucionários franceses, a referência religiosa do espaço público. A referência islâmica foi aliás amplamente mobilizada no (...)

  • O islão é solúvel na República?

    , por BAYART Jean-François

    No debate público francês, a expressão « islão republicano » soa como um oxímoro, como uma provocação – ou no mínimo como um tîtulo de capítulo de programa presidencial, rúbrica « imigração et integração ». Os dois termos surgem contraditórios, ou pelo menos problemáticos, em função das (...)

  • Pensar a emancipação pelo religioso: feminismos islâmicos

    , por ALI Zahra, Contretemps

    Há hoje esta ideia, esta evidência para o senso comum, nomeadamente em França, que toda a luta e qualquer compromisso para a emancipação passaria necessariamente por um distanciamento do religioso, uma desacralização das « normas religiosas ». A secularização significaria menos de religioso (...)

  • As jóvens mulheres sunitas e a liberalização económica em Dakar

    , por AUGIS Erin

    Alguns especialistas da reforma islâmica sublinham uma oposição de facto entre a subjectividade religiosa e o identitarismo político. Vários estudos sobre o movimentos sociais consideraram por sua vez o consumo e o antiliberalismo como dois elementos antagónicos. Rompendo com essas visões (...)

  • O Islão militante e novas formas de mobilização cultural

    , por BOUBEKEUR Amel

    O estudo das mobilizações islâmicas é geralmente centrada nas temáticas da violência, da modernidade e da (in)compatibilidade com a cultura ocidental. Neste artigo, extracto da revista Archives de Sciences Sociales des Religions, Amel Boukekeur tenta no entanto esclarecer novos repertórios da (...)

  • Irão : mutação social e contestação política

    , por LADIER-FOULADI Marie

    A República islâmica do Irão esconde geralmente o dinamismo de movimentos civis iranianos. Os jóvens e as mulheres, doravante actores incontornáveis da sociedade iraniana, mobilizam-se apesar o autoritarismo do regime em vigor. Neste artigo, tirado da revista Politique Étrangère, Marie (...)

  • A caminho de Damas

    , por KALMBACH Hilary

    Neste artigo da revista Travail, Genre et Sociétés (Trabalho, Généro e Sociedades), a investigadora Hilary Kalmbach interessa-se à autoridade religiosa feminina nas mesquitas sírias, o que decorre de um aumento considerável de « mulheres pregadoras » desde os anos 1970. Através deste estudo da (...)

  • Islão e Política – primeira série de interrogatórios

    , por DRÉANO Bernard

    A « primavera árabe » não agitou apenas os equilíbrios políticos (e geopolíticos) no Magreb e no Mashreq. Também pôs em evidência que as grande potencias ocidentais mais do que suspeitavam da democracia dos países com maioria musulmana do Magreb, do Mashreq, e, de forma mais global, do Próximo (...)

  • As condições de acesso do Islão político à democracia

    , por BENHAIM Raymond

    Nesta apresentação de vinte pontos, Raymond Benhaim explica que as revoltas democráticas dos movimentos árabes deveriam dar lugar a reconfigurações do islão político no Norte, bem como no Sul do Mediterrâneo. Além da integração das comunidades musulmanas na Europa e no Fórum Social Mundial, o (...)

  • Os três ensinamentos da « vitória dos islâmicos » no Egipto

    , por MAKRI Yamin, Oumma

    Yamin Makri expõe neste artigo os benefícios simbólicos da acessão dos Irmãos Musulmanos à presidência egípcia e principalmente a esperança que representa esta victória para todos os movimentos de resistências populares. Lembrando os riscos da eleição de um presidente sem prerogativas claras, (...)

  • O islão político é uma heresia

    , por SKALI Faouzi, Soufisme.org

    Nesta entrevista do Maroc Hebdo International, Faouzi SKALI, antropólogo e discípulo da via Sufi Qadiriyya Boutchichiyya lembra os princípios claros e fundamentais do sufismo, coração ardente do Islão. Sovre o islão político, o antropólogo expõe uma posição clara: « A religião que traz uma (...)

  • Islão e Política – contrapontos

    , por À contre sens

    Assunto altamente polémico e passional, a relação da religião musulmana à política dá muitas vezes lugar a debates estéreis e perigosos entre ignorantes e outros simplificadores. De um lado, os essencialistas estigmatizam o Islão como uma religião fundamentalmente política e incompatível com a (...)

Questões

A pesquisa

  • A quem interessa enterrar o FSM?

    , por CRUZ Mauri

    Que os processos ligados ao FSM sempre foram complexos e com profundas divergências entre as várias matizes políticas e atores envolvidos é de conhecimento de todas e de todos. Este fato não deve surpreender ninguém. Não é fácil a tentativa de organizar em caráter internacional uma ação (...)

  • Um dia em Porto Allegre

    , por Pierre Beaudet

    O fórum social nasceu na cidade do Sul do Brasil onde decorria uma experiência inovadora de mobilização e de organização popular no momento em que o Brasil e varios países da América latina, conheciam uma verdadeira transição democrática. O FSM permitiu a transmissão de estas experiências e (...)

  • O Fórum Social Mundial e as formas renovadas do empenho militante

    , por Dufour Pascale

    Por mais de uma década, o FSM foi uma incubadora política e social, tendo em conta a diversidade das experiências e dos movimentos. Desde então, o desafio de articular o funcionamento do mundo das "organizações e das outras formas de acção colectiva na planificação dos eventos e da (...)

  • Convite a participar da pesquisa

    , por MASSIAH Gus, Pierre Beaudet

    Olá a todos e a todas,
    Durante a reunião do Conselho Internacional do FSM em Salvador (Bahia) em outubro passado, surgiu a ideia entre alguns companheiros de realizar uma averiguação do estado atual do movimento altermundialista e das lutas populares. Basicamente, trata-se de organizar um (...)

  • Movimentos e cidadãos

    , por Pierre Beaudet

    Nos últimos anos, têm-se afirmado novos movimentos sociais na forma de iniciativas cidadãs que atuam fora dos canais tradicionais (de que o movimento Occupy é exemplo). Organizações como os sindicatos participam igualmente na construção de alternativas, sem ocupar o lugar central que lhes (...)

  • Reflexões extremamente modestas sobre o FSM

    , por Michel Warschawski

    O advento do Fórum: a guerra e a resistência à guerra
    Inicialmente, o que impulsionou o Fórum Social Mundial foi a guerra global preventiva e permanente de George W. Bush. Houve uma necessidade de agir para demonstrar uma oposição à nova guerra imperialista que ameaçava o planeta. Hoje, tudo (...)

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