Faço a mim mesmo a mesma pergunta que o grande intelectual comunista português, Bento Jesus Caraça, fez a si mesmo em 1932, e subscrevo o mesmo prognóstico. Ele disse que, com a aproximação da Primeira Guerra Mundial, "os intelectuais (com exceção de Romain Rolland, na França, e, eu acrescentaria, Karl Kraus, na Áustria), em vez de lançarem na balança todo o peso de seu prestígio para tentar impedir a eclosão da catástrofe e tirar a ordem de um caos de loucura, usaram esse mesmo prestígio para atiçar as chamas e aumentar a desordem. Onde eles deveriam ter se elevado, eles se degradaram; para cumprir uma missão nobre e humana, eles preferiram a traição".
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